Olá pessoal, tudo bem?! Hoje vim contar uma história de amor. Histórias assim, como todos sabem, não precisam, necessariamente ser algo que envolve romance, paixões ardentes. Nesse caso, envolve a minha história (e acho que a de quase toda a minha família) com esse carinha aí da foto: o Beily e de como animais de estimação podem fazer bem para a nossa saúde emocional.
O Beily veio depois de um outra história de amor muito intenso: o Tedddy! Teddy era um labrador que viveu anos com a gente, em torno de 10 anos (talvez um pouco mais) e estivemos com ele até seu último suspiro de vida (literalmente), debaixo da roseira de casa, quando já velhinho e cansado ele nos disse adeus. Foi doloroso e lembrar da pequenina mão do Isaque (meu sobrinho, que na época tinha uns 5 anos) no pelinho macio dele se despedindo me aperta o peito e traz lágrimas aos olhos! Teddy sem dúvidas deixou saudades!
Alguns tempo depois, e após um tempo de insistência, chegamos a um acordo de que teríamos um cachorro novamente. Eu sentia falta, todos sentiam (por mais que não dessem o braço a torcer). Eu porém, queria adotar. Tantos cãezinhos sem dono, por que comprar um? Pesquisamos então por uma feira de adoção e encontramos uma próxima ao museu do olho (Curitiba/PR). Queríamos um filhote, pois era da nossa vontade que o cãozinho conhecesse o Isaque desde pequeno.
Consigo lembrar como se fosse hoje do momento em que passamos em frente ao museu do olho e vimos o Beily pela primeira vez, naquele cercadinho, e arrisco dizer que ele também nos viu. Depois de estacionar o carro, Isaque foi correndo na frente, viu o Beily e já quis brincar com ele. Ele era o único filhote dali, era agitado, bagunceiro e segundo a pessoa que estava oferecendo, não era uma boa companhia para crianças, pois mordia, porém no momento que o Isaque o pegou, ele já se aconchegou em seu colo e ficou quietinho! “Ele tinha um menino! Beily tinha achado seu menino!” (No filme 4 vidas de um cachorro, não é o menino que tem um cachorro, que se chama Beily, e sim o cachorro que tem um menino)! Nessa hora já soubemos que era ele que levaríamos para casa.
O tempo foi passando e até hoje o Beily me ensina muito. Me ensina coisas básicas, como por exemplo, que ele precisa ser alimentado (me lembro que no início, quando ele comia 3 vezes ao dia, eu precisava colocar o celular para despertar, senão esquecia de dar comida para o coitadinho) , de água limpa e fresca, de banho (e todas essas atividades são divididas aqui em casa) e principalmente de atenção, carinho e afeto, e isso ele oferece a mim de forma incondicional. Ele vem toda manhã “me dar bom dia” com o rabinho abanando, me defende literalmente se colocando na minha frente quando percebe algo ruim (mesmo que seja uma brincadeira, e até já mordeu algumas pessoas haha), fica comigo “lagarteando” no sol, me faz companhia quando estamos sozinhos, dá afeto, carinho e muito amor! Claro que as vezes ele me morde, mas eu também aperto bastante, confesso, porque é irresistível! Beily é um cãozinho incrível e não tenho dúvidas que ele também nos adotou naquele dia!
Bem, e como o contato com os animais de estimação podem ajudar na nossa saúde mental e emocional?
O toque, contato físico é uma necessidade básica do ser humano. Precisamos de carinho, de contato e não precisa ser necessariamente de um ser humano! As vezes passamos por episódios na nossa vida que nos fazem ficar mais “ressabiados” com a “espécie humana” e não querer muito contato, ou simplesmente optar mesmo por outros tipos de carinho (mas vale lembrar que aqui eu estou falando de carinhos positivos, galera, não me interpretem mal, por favor)!
Os animais (não só os cachorros) podem nos trazer esse conforto, afeto e acolhimento, e isso nos ajuda a produzir dois hormônios que chamamos de serotonina e dopamina, que são os responsáveis pela sensação de prazer e de bem estar! E é por isso que o contato com os bichinhos nos faz tão bem (na maioria das vezes! Se você tem algum trauma com bichinhos, não se sinta mal! Tá tudo bem também e você pode buscar este acolhimento de outras formas ou, melhor ainda, pode buscar terapia, receber afeto e de quebra ainda trabalhar esse trauma, já pensou?!)!!
Hoje em dia já existem até terapeutas que trabalham com animaizinhos tanto no consultório como até mesmo em hospitais, levando afeto, amor e carinho para pessoas que estão mais vulneráveis. É a chamada cãoterapia, e é um trabalho lindo, e os cãezinhos são chamados de cãoterapeutas! Lindo, né?! Beily, infelizmente não poderia ser um cãoterapeuta pois além de muito agitado ainda carrega alguns traumas e é um cachorrinho bem medroso, e como resposta disso, late bastante, as vezes esbraveja mas no fim, corre para trás da gente com o rabinho no meio das pernas, tremendo bastante! Quem nunca, né?! Mas no fim de tudo, fico feliz de ver que ele é um cãozinho feliz, e nós também!
E você, tem um animalzinho em casa? Gostaria de ter? Espero que tenham gostado da minha história com o Beily!