Como superar a depressão

Oii queridas, como vocês estão?
Hoje estou aqui para falar um pouquinho sobre como funciona o tratamento para a depressão, mas primeiro de tudo, se você quiser conhecer mais dos sintomas, eu postei um textinho que pode te ajudar . Dá uma lida lá, conheça a história da nossa personagem, a Bruna, e depois volte aqui, tá ok?! Agora se você quer mesmo saber um pouco mais do tratamento, é aqui mesmo! Vamos lá!
Quando falamos de tratamento de depressão, precisamos antes de tudo, verificar o “grau” da depressão, e quão incapacitante ela está sendo naquele momento (que é algo que vai nos ajudar a saber o grau também), bem como investigar a necessidade de medicação. Nem todo mundo é aberto a tomar medicação, então, vamos com calma! Quando há necessidade de medicação, você será encaminhada para que uma psiquiatra cuide dessa área (e não, você não está louca! Isso de psiquiatra ser para loucos além de mentira, é preconceito) , e será acompanhada por ela. Todo o tratamento medicamentoso é feito em conjunto com a terapia e ajuda a ter um progresso. Aí você pode me perguntar: mas Jú, não vicia? Vou ter que tomar remédio a vida inteira? A resposta é não! Como eu disse, você será acompanhada por uma profissional, e ela vai te orientar a como fazer, tempo necessário, dosagem e como e quando retirar a medicação. Com acompanhamento de profissionais da área, fica mais seguro, e eu (ou sua psi) estarei segurando na sua mão, também de olho em tudo.
Sobre a terapia, depois de saber “a parte burocrática” a gente vai trabalhar nos seu pensamentos, nas suas ideias e na forma como você interpreta as situações da sua vida (porque interpretamos de formas diferentes, de acordo com a nossa história de vida, nosso temperamento, nossas crenças e valores), e sempre buscar evidências na veracidade delas (porque boa parte delas são pensamentos distorcidos) ou trabalhar nas consequências delas, caso sejam reais.
Sabe, querida, eu poderia ficar aqui escrevendo sobre o tratamento da depressão por horas a fio, mas tudo muito técnico, porque essa parte é mais “técnica”, sabe?! Mas o que posso dizer é que vou te dar muito colo, acolhimento, carinho, afeto, vamos trilhar juntas um caminho na busca das necessidades da sua infância que não foram atendidas e principalmente, no atendimento delas, fazendo com que você se sinta amada, aceita, validada e aprovada!
Se formos usar, por exemplo, a Bruna, nossa personagem do texto anterior, trabalharíamos em como foi para ela receber esses rótulos, acolheríamos a sua dor de não se sentir boa o suficiente e também acalmaríamos essa voz de autocobrança dentro dela, que diz o tempo todo o quanto ela não é suficiente (e todos temos essa voz, né?!) Mostraríamos para a menina que mora dentro dela,  como ela é especial, do jeitinho que é, e que não precisa de esforços para conquistar o amor de ninguém, e que ela já é amada do jeitinho que é!
Se você quiser saber mais sobre as nossas necessidades, eu explico aqui nesse textinho, e espero que você goste e se sinta acolhida!
Antes de encerrar, quero te deixar uma mensagem: vá no seu tempo, respire fundo, chore se precisar chorar e não deixe de buscar ajuda! Não ta tudo bem, mas vai ficar!
Se cuide, com carinho,
(psicóloga clínica especialista em terapia do esquema – CRP 08/14965)